Após um dia cansativo de trabalho, viagens e aulas, pude desfrutar um pouco da noite paulistana. Aguardávamos nossa carona na porta do hotel. Gustavo é um dos sujeitos mais estranhos que já vi, mas um ser totalmente normal para São Paulo. Ele é descendente de judeus, morou um tempo na Austrália e namorava uma garota suiça. Trajava roupas de um típico boy metido à mano, mas em seu carro tocava Garth Brooks - algo que para pessoas do interior, como eu, só era ouvido por agroboys.
Rodamos vários lugares em busca de um lugar que transmitisse o jogo entre São Paulo e Fluminense. A noite foi regada à cerveja e futebol no telão. Depois do jogo saímos a procura de um local onde pudéssemos tomar cervejas de garrafa, comer porções e conversar. Paramos então no Armazém alguma coisa - meu cansaço e sono já eram tantos que nem consegui guarda o nome do lugar. Fiquei admirado de encontrar no banheiro um imenso tubo de listerine para higiene bucal. Bebemos umas cervejas e logo fomos embora. De lá, levamos Marília para seu apartamento.
Para chegar lá, tivemos que passar pelo Largo do Arouche e do famoso cruzamento entre Rua Ipiranga com a Avenida São João, eternizado na música Sampa, de Caetano Veloso. Nunca vi lugar mais triste, miserável e sujo - olha que locais assim em São Paulo não são raros. Por todo o minhocão só se vê pobreza e miséria humana. Dezenas de desabrigados e moradores de rua fazem da avenida suspensa sua moradia.
Gustavo nos deixou no hotel. Tomei um relaxante banho e dormi assistindo um filme erótico na tv à cabo do quarto.
11.6.08
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Um comentário:
Vitor,
Seus relatos estão me fazendo questionar meu próprio estilo de vida!
Posta mais. Fala das entrelinhas dessas vivências meio beat, meio de vida universitária.
Curti, sobretudo, a noite dormida num hotel!
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